Jacques-Marie Émile Lacan

Por Ale Esclapes1

Foi um psicanalista francês. Formado em Medicina, passou da neurologia à Psiquiatria, tendo sido aluno de Gatian de Clérambault. Teve contato com apsicanálise através do surrealismo e, a partir de 1951, afirmando que os pós-freudianos haviam se desviado do sentido da obra freudiana, propõe um retorno a Freud.

A sociedade depressiva

Por Ale Esclapes1

Paira no ar uma insustentável obrigação de sermos felizes, o tempo todo. Ela nos intoxica como um gás que faz sofrer lentamente, e tem como o corolário da falta de ar a depressão. O sentimento de depressão, tão comumente associado a uma doença, faz parte sim do repertório de emoções de todo e qualquer ser humano.

Sobre desejos e casamento

Por Ale Esclapes¹

Para essa mulher o casamento dos sonhos seria um marido que discutisse a relação, que conversasse antes e depois do sexo, que lhe levasse para jantares fantásticos nos melhores restaurantes da cidade, lhe surpreendesse com flores e chocolates, e lhe dissesse que a ama pelo menos três vezes ao dia.

Donald Woods Winnicott

Por Ale Esclapes1

Para Winnicott (1979/1983), cada ser humano traz um potencial inato para amadurecer, para se integrar; porém, o fato de essa tendência ser inata não garante que ela realmente vá ocorrer. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça cuidados suficientemente bons, sendo que, no início, esse ambiente é representado pela mãe.

Sobre o discurso na psicanálise

Por Ale Esclapes1

Iniciei há algum tempo uma leitura mais aprofundada de Lacan e aqueles que seguem seu ensino (como alguns gostam de serem designados). É muito interessante a diferença entre as formas de escrita nas diversas escolas de psicanálise.

A psicanálise e a ideologia

Por Ale Esclapes1

Hoje, dia cinzento e frio em sampa, decidi por escrever artigos. Parece que escrever artigos é coisa de gente preguiçosa, mas a escrita exige uma certa reclusão que um dia assim proporciona.  A partir daí tive a ideia de escrever sobre o programa Café Filosófico (atenção nobre leitor, pois isso é muito perigoso, pois quem tem ideias são os idiotas, mas se quiser seguir em frente, é por sua conta e risco).

Adolescência e maturidade

Por Ale Esclapes1

Estava conversando com outro paciente enquanto esperava meu horário no dentista quando ele me mostrou uma reportagem de uma revista sobre adolescência e disse que estava feliz por ter saído da mesma. “Foi uma época muito complicada da minha vida, essa tal adolescência.”Fiquei curioso e perguntei o porquê, o que havia acontecido de tão complicado.

É melhor ser alegre do que ser feliz

Por Ale Esclapes1

É interessante como a maioria dos pacientes que chegam ao consultório vêm com alguma demanda de felicidade, quer seja de forma declarada ou implícita. Comecei a desconfiar dessa tal felicidade, e me perguntar se ela era parte da solução ou do problema, pois sua busca sempre vinha acompanhada de muito sofrimento e na maioria dos casos, depressão.  Vou dividir com você aqui nesse artigo a minha experiência com esse assunto, essa tal “felicidade” e porque cheguei na conclusão que é melhor ser alegre que ser feliz.

Breves comentários sobre as notícias de uma semana..

Por Alê Esclapes1

Executivos nos EUA tentam retardar envelhecimento com hormônios - http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2012/05/18/executivos-nos-eua-tentam-retardar-envelhecimento-com-hormonios.htm – Chega a ser estranho o resultado, quase monstruoso. Será que nem envelhecer com dignidade poderemos?

As tarefas do amor - da paixão à maturidade

Por Alê Esclapes1

Etimologia da palavra “amor”: A palavra “amor” possui como referência comum a palavra latina “amore”, o que do ponto de vista da investigação, não ajuda muito. Acompanhando Zimerman (2010) será utilizado nesse trabalho a etimologia de amor como sendo “a” (contra) e “mors” (morte), ou seja, aquilo que se opõe a morte.

A lei dos costumes

Por Ale Esclapes1

Em menos de dois meses duas leis que regulam as relações entre pais e filhos foram aprovadas – uma que proíbe as palmadas e outra que proíbe que os pais denigram um ao outro para seus filhos. Duas coisas me chamam a atenção nesse fenômeno – como especialistas são chamados para normatizar a vida cotidiana e como o Estado está adentrando em nossos lares.